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BLUE TRAVEL No. 32 | MARÇO 2006



TODOS OS TEXTOS © BLUE TRAVEL | KATYA DELIMBEUF

Cervinia
Uma montanha, dois países

Nos Alpes italianos, junto à fronteira com a Suíça, Cervinia é uma aldeia encaixada num vale com vista para esplendorosas montanhas. Com neve o ano inteiro e pistas acessíveis para crianças (o que a torna um bom destino de famílias), tem no ski o seu principal atractivo, mas não o único: a hospitalidade, a boa gastronomia e o bom vinho, e o serviço irrepreensível do Hermitage fazem de Cervinia o local perfeito para um fim-de-semana prolongado.

Por Katya Delimbeuf / Fotos de Pedro M. Garcia

Achille Compagnoni é já uma lenda local. E não é para menos. Do alto dos seus 91 anos, o conhecido alpinista conta-nos a história que lhe garantiu um lugar nos registos mundiais: foi o primeiro homem, em 1954, a atingir o cume do K2, nos Himalaias, a segunda montanha mais alta do mundo, a 8611 metros de altitude, e a mais difícil de conquistar. A expedição, composta por 10 homens, ficaria na História como a «conquista italiana do K2» e granjeou fama a Compagnoni – mas teve o seu preço. A sua sala está repleta de prémios e taças, de fotografias com personalidades que vão do papa João Paulo II a Gina Lollobrigida, mas Achille também perdeu com a expedição. Perdeu as pontas de dois dedos, o que o impediu de voltar a escalar, perdeu um companheiro de jornada, e viu a morte de perto.

Para se ter apenas uma ideia, a 200 metros do cume, Compagnoni apercebeu-se de que a sua provisão de oxigénio tinha chegado ao fim. De um lado estava o fracasso, do outro possivelmente a morte. Achille e outro companheiro optaram por continuar, mas cada movimento foi feito à custa de um terrível sofrimento. A 21 de Julho, os dois homens atingiram o topo da montanha. A 3 de Agosto, o mundo soube que a bandeira italiana flutuava no cimo do K2. Sentado a um recanto do Hotel Compagnoni (originalmente, a primeira casa de Cervinia), o alpinista repete-nos aquilo que disse no final da expedição: «A vida vale mais que qualquer conquista». Antes do K2, como treino, subiu 106 vezes o Monte Cervino, o ponto cimeiro da montanha de Cervinia. «O Monte Branco é belo, o Monte Rosa também», diz, «mas o Monte Cervino é o mais bonito de todos – e o mais difícil de escalar nos Alpes».

No outro extremo da vida está a pequena Jasmine, que com 8 anos se tornou na pessoa mais jovem do mundo a conquistar o topo do Monte Cervino, a 4478 metros. Na loja de aluguer de skis Corradi, uma foto à entrada chama a atenção: uma menina loura, com o pai, no cimo de uma montanha, acompanhada pela legenda «Bravo Jasmine!». Filha de um guia alpino, a garota estava habituada a ouvir conversas sobre alpinismo e escalada – mas os pais nunca pensaram que alguma vez lhe passasse pela cabeça aquilo que em 2003 (com apenas 6 anos) verbalizou. «Pai, vamos subir até ao Monte Cervino…» A ideia, que de início parecia perfeitamente irrealista, ganhou aprovação parental em 2005. Pelo menos, «para tentar».

A escalada do Monte Cervino faz-se em dois dias, com dormida numa cabana, ao fim do primeiro. Às 5h da manhã, Jasmine e os pais partiram. A pequena subiu a montanha no mesmo tempo que os clientes de escalada do pai. Ao segundo dia, o casal estava disposto a voltar para baixo – mas Jasmine não. Sem nunca pedir ajuda, só a 20 minutos do cume lhe faltaram as forças. Aí, foi o incentivo dos pais, a tão pouco tempo do objectivo, que a fez continuar – e o desejo de «abraçar a cruz de madeira» que lá se encontra. Chegados ao topo do Monte Cervino, o pai de Jasmine chorou. A mãe nunca pensou que a pequena conseguisse. Só o amor à montanha explica este tipo de histórias. E não é difícil perceber porquê, depois de ver o magnífico maciço que circunda a aldeia de Cervinia.

Situada num vale, rodeada de montanhas, esta aldeia do Vale d’Aosta tem como maior atributo a beleza natural que a envolve. Cervinia é pequena, tem cerca de 1500 habitantes (embora em época alta possa alojar 30 mil pessoas) e é composta por uma rua principal em torno da qual se construíram casas, hotéis, lojas...

Foram poucos os que mantiveram o estilo alpino, em madeira. Das ‘baitas’ tradicionais sobram apenas três ou quatro – como a área de construção era limitada, por causa do risco de avalanches, cresceram os edifícios altos, estilo anos 70, menos bonitos que os chalets de montanha, como os da vizinha estância de Zermatt, na Suíça. Mas Cervinia é tão afortunada em termos de cenário natural que dificilmente as construções poderiam ofuscar a montanha. E há outros atributos a seu favor: a hospitalidade dos italianos, a boa gastronomia e o bom vinho da região, a proximidade de Zermatt, onde se pode ir almoçar ou esquiar; o facto de haver neve o ano inteiro inteiro – o que possibilita fazer ski de verão; o tamanho da área esquiável, imensa (350 km totais de pista), que permite que haja espaço para todos; e as características de parte das pistas, azuis e vermelhas, que favorecem a vinda de famílias. É o ski que traz a maioria das pessoas a Cervinia. Mas o lugar é bem mais que isso.
Não é há muito tempo que Cervinia existe enquanto estância de ski.

Antes da IIª Guerra Mundial, o vale era um lugar de pastagens no verão, onde se vivia do leite e do queijo das vacas. Ninguém ficava ali de inverno, porque o sítio era demasiado frio (as temperaturas podem baixar aos -20ºC). Em 1955, começou o ski. Cervinia viveu o seu período áureo, frequentada pelo jet-set internacional – Onassis, Marilyn, Gina Lollobrigida - , e depois, pouco a pouco, a clientela foi mudando. Dos italianos, belgas e franceses derivou para os russos, ingleses e americanos, alemães e espanhóis. A região guarda, no entanto, particularidades curiosas. Como as fronteiras entre a França e a Itália se definiram tarde, o Vale d’Aosta guarda ainda marcas disso. Não se espante, assim, ao ver a quantidade de nomes franceses que existem na zona: a região é bilingue, e na escola todos aprendem francês e italiano. Por isso, a paragem mais alta do teleférico se chama Plateau Rosa, e a mais baixa Plan Maison. Há ainda outra história interessante, relativa à «propriedade» da montanha: segundo uma lei antiga, de 1865, do tempo do Rei, os proprietários dos terrenos na aldeia tinham direito à parte correspondente da montanha, em altura. Assim, esta era pertença de quatro famílias: os Gaspard, os Maquignaz (que ainda hoje existem em Cervinia), os Frassy e o clero. Hoje, em teoria, a montanha continua a pertencer a duas dessas famílias – embora na prática elas não possam fazer uso comercial dela. Mas no caso de Federico Maquignaz, proprietário do restaurante Tuktu, em Plan Maison, a 2555m, ele está no seu «domínio»… E que belo domínio para reinar…
…………………
De cada vez que se sobe no teleférico numa estância nova, há sempre aquela expectativa perante as paisagens que vamos descobrir e as pistas onde vamos passar horas de prazer. Aliás, só a promessa de aventura e descoberta proporcionada pelo ski podem fazer alguém sair do quentinho do hotel para enfrentar os -10º C da montanha! Venha prevenido contra o frio, que aqui o mercúrio desce a sério, sobretudo em Dezembro e Janeiro. A perspectiva da imensa montanha gelada, à medida que vamos subindo, é uma visão que fica na memória. O maciço é enorme, imponente, e a área esquiável de Cervinia é uma das coisas que se vê de imediato. Aqui não falta espaço para todos.

A primeira paragem é em Plan Maison, a 2555 metros, onde muitos miúdos esquiam em pistas azuis e vermelhas, ideais para aprender e aperfeiçoar a técnica. Já cá voltaremos, para almoçar – mas por agora, a curiosidade é quem mais ordena – e ordena… que se vá para cima. Até ao fim, para Plateau Rosa, a 3480 metros. Aqui, o panorama ainda é mais esmagador…

O branco reina a toda a volta, há esquiadores que chegam, outros que partem pela Ventina abaixo – uma das pistas preferidas de muitos, pela sua extensão, uma pista vermelha de 11 km, que é das maiores descidas de todos os Alpes – só pára em Cervinia. A 3500 metros, com -10ºC, há quem procure abrigo no Refúgio do Guia de Montanha para uma bebida quente ou para repor os índices calóricos. No entanto, se quiser almoçar prefira o Tuktu, em Plan Maison: além da esplanada, ponto de encontro dos esquiadores que aproveitam o sol, a ementa de Federico apresenta mais propostas e mais interessantes: ‘filet’ de veado, polenta, pasta caseira, e todas as terças-feiras, peixe fresco e marisco trazido expressamente para ele.
O terraço do Tuktu é também ideal para encontrarmos com vários ‘habitués’ de Cervinia. É o caso de Vincenzo Melosu. Com 50 anos, natural da zona do Veneto, vem a Cervinia todos os anos desde a década de 80. «Todos os anos no fim de Março», afiança.

«Para mim é o melhor sítio nos Alpes, por causa da neve. Melhor que Cortina, que Sestriere, que Chamonix…» Como factores negativos só tem a apontar a idade dos meios mecânicos, que considera já estar na altura de serem modernizados. Igualmente sentados na esplanada, em frente a uma perna de borrego assado e um copo de vinho tinto, estão Mervyn e Michelle Ham. O casal de Gales, bem conservados nos seus quarentas, vem a Cervinia há 7 anos seguidos. «Escolhemos Cervinia para aprender a esquiar, porque a estância tem fama de ter pistas fáceis, e depois fomos passando para as mais difíceis, até termos nível para esquiar o lado suíço, ainda mais difícil», explicam. Na verdade, Cervinia tem pistas azuis, vermelhas e pretas. As mais conhecidas são a do Colle del Theodulo, a 3300m e a Ventina, a 3550 (vermelhas), e a Muro Europa e a Ghiacciaio del Theodulo (pretas). Há muitas pistas azuis, o que torna Cervinia um bom sítio para famílias com miúdos. «O facto de podermos ir a Zermatt almoçar, tomar café ou visitar a vila, que é muito bonita, é outra das vantagens de Cervinia», diz Michelle. «Mas preferimos ficar hospedados do lado italiano, porque as pessoas são muito mais simpáticas. A comida, o vinho e a hospitalidade das pessoas são o que nos faz voltar a Cervinia todos os anos».

Só o ano passado, Mervyn veio quatro vezes a esta aldeia alpina. «E o melhor», continua ela, «é que podemos comer e beber o que quisermos e depois queimar tudo no ski…» O verdadeiro argumento feminino… Mas válido. E convincente.
Por falar em óptima comida, bom vinho e excelente hospitalidade, tudo isso é sinónimo de um sítio em Cervinia: o Hermitage. Poupamos-lhe o trabalho de procurar outro igual ou melhor – não há. O Hermitage é mesmo o melhor poiso nesta aldeia alpina. Aqui pode ter a certeza de que será mimado até à exaustão, de que provará a melhor gastronomia gourmet preparada pelo chef Roberto Pession, que ali trabalha há 20 anos; que beberá os melhores vinhos, dentre os 700 diferentes que recheiam a adega e que Simone, o ‘sommelier’, lhe saberá aconselhar; de ser servido no bar por Beppe, com o seu bigode e figura únicas, que há 19 anos faz parte da alma do hotel; ou até de se cruzar com Bianca, a cadela que se passeia dengosamente pela sala. Ficar no Hermitage é, sobretudo, ter a certeza de ficar muitíssimo bem instalado, ser muito bem servido, pelas mesmas pessoas, e usufruír da hospitalidade que a família Neyroz faz questão de manter. É como diz Jeremy Simonds, um inglês de Bath que todos os anos regressa a Cervinia e ao Hermitage com o seu grupo de amigos. Sentado ao balcão do bar, declara: «Vemos o Beppe como um amigo que encontramos quando voltamos a casa». Esquiadores de todas as estâncias europeias, vêm a Cervinia porque gostam de ficar no Hermitage, porque gostam da comida, porque gostam do ski.

Construído em 1975 e desde então propriedade da família Neyroz, o Hermitage é indissociável do Sr Atílio, da Sra Sílvia e de Corrado, o filho, actual gerente do hotel que desde 1997 recebeu o selo de qualidade da Relais & Châteaux. «Queremos que as pessoas se sintam em casa», diz a Sra Sílvia, que veio viver para Cervinia aos 23 anos, quando se casou com o Sr Atilio, natural daqui. Com 33 quartos e 7 suites, o Hermitage conta ainda com pequenos mimos – como o jipe à porta, pronto para levar os hóspedes à aldeia ou às pistas sempre que eles o requisitarem, ou uma lista de 50 filmes à escolha na recepção para quem decidir fazer um serão caseiro no conforto quentinho dos quartos. Os jantares são primorosas refeições ‘gourmet’, com quatro pratos diários à escolha, para além da carta com variadíssimas opções, do carrinho de queijos e de sobremesas, com ‘zabaione’ feita à sua frente pelo ‘maître d’hotel’, a pedido, ou a creme brûlée, que aconselhamos vivamente. Tudo servido diariamente sobre marcadores de prata e talheres de prata. Depois do jantar, pode rumar à sala de estar, onde a lareira acesa convida a uma grappa, enquanto conversa ou olha para a neve que cai lá fora através dos grandes janelões de vidro.

O Hermitage é, também, o melhor porto de abrigo para se chegar ao fim dum intensivo dia nas pistas, gelado pelos -11ºC lá fora, e entrar nuns agradáveis trópicos – os quartos estão a 24ºC -, vestir o roupão e os chinelos, e dirigir-se ao spa. Guiado como que por instinto, pare apenas na marquesa aquecida das massagistas, Indira ou Mónica, e abandone-se aos seus cuidados. Depois, quando estiver completamente relaxado e de sorriso nos lábios, pode sempre flutuar até ao hammam ou à sauna, deixar-se preguiçar na cama balinesa ou nas espreguiçadeiras que povoam o spa, ou dar um mergulho na piscina aquecida. Quanto a mim, depois de vários dias a experimentar todas as opções e combinações possíveis (trabalho a quanto obrigas…) rumo ao meu quarto (o 61) à hora em que já sei que a faixa de sombra da montanha para a qual tenho vista começa a ganhar terreno sobre a parte iluminada. Com os pinheiros nus de permeio e o céu azul em fundo, é uma visão mágica. Dos dias que estivemos em Cervinia, por muito que haja outros lugares simpáticos, posso garantir-lhe o seguinte: não há melhor sítio que o Hermitage para ver o pôr do sol.

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GUIA

Quando ir
Tudo depende da sua resistência / intolerância ao frio. Cervinia está a 2000 metros de altitude, por isso o mercúrio baixa realmente aqui. Se é daquelas pessoas que aguenta tudo, ser-lhe-á indiferente vir em Dezembro ou Janeiro, quando as temperaturas podem descer aos -20ºC, à noite. Traga um bom polar e um bom casaco de penas. Se não gosta de frio, a melhor altura será Março ou Abril, onde as temperaturas já são positivas.

Como ir
O melhor é voar com a Tap, que tem um voo directo para Milão-Malpensa de apenas 2 horas. Depois, conte com duas a três horas de caminho, de automóvel (cerca de 200km), pela A5, saindo em Chatillon. Cervinia é a 24 km para cima, em estrada de montanha.

Onde ficar
Hotel Hermitage (Relais & Chateaux)
11 021 Cervinia
Vale d’Aosta, Itália
Tel: +39 01 66 94 89 98
Fax: +39 01 66 94 90 32
www.hotelhermitage.com
Preços: 33 quartos (300-600¤/ noite) e 7 suites (500-1000¤ /noite)
O melhor sítio para ficar em Cervinia. Excelente serviço, comida, vinhos e spa (massagens, tratamentos de beleza, piscina aquecida, hammam, sauna, ginásio).

Baita Layet
Uma casinha de montanha isolada no meio da neve com 5 quartos para alugar, ao pé do Lago Azul
Cervinia, Valle d’Aosta, zona Lago Blu
Tel: + 39 333 342 06 57
Tmv: + 39 334 300 15 84
www.baitalayet.com
Preços: duplos por 60-90¤ /noite
Atenção: não venha de carro até à casa, a não ser que tenha um jipe. De outro modo, telefone, que virão buscá-lo.

Onde comer
Hotel Hermitage
É, de longe, o melhor sítio para comer. Gastronomia gourmet, pela mão do chef Roberto Pession e adega com mais de 700 vinhos, aconselhada pelo ‘sommelier’, Simone. Ementa diária de quatro pratos, para além da carta, muito variada, servida com faqueiro de prata. Carrinho de queijos, de sobremesas, ‘grill’, zabaione a pedido…
Preço: 65-75¤ (com vinho)

Nas pistas
Tuktu (em Plan Maison, a 2555 m)
Federico serve pratos tradicionais como filet de veado, polenta, pasta caseira, e às 3ªs feiras, peixe fresco e marisco. A esplanada é óptima para apanhar sol.

Les Skieurs d’Antan (na base da pista Ventina)
Cá em baixo, quando acaba a Pista Ventina, pode almoçar no ‘Les Skieurs d’Antan’, do mesmo proprietário do Baita Layet (que também tem um restaurante), Gianni Luca. Serve comida caseira, veado com polenta e pasta fresca. Preço médio: 20¤ (com copo de vinho e sobremesa).

Les Clochards
Strada Oriondè, 17
Tel: +39 01 66 94 82 73
Aproveite este restaurante um pouco diferente e menos central para vir jantar pelo menos uma vez. Telefone a Geraldine antes de subir, para evitar uma caminhada a pé, e um jipe com correntes irá buscá-lo. A conversa com esta ítalo-belga vale parte do almoço ou do jantar (aí terá de reservar). Servem-se especialidades do vale d’Aosta, como veado ou polenta, ravioli ou massa fresca, e carne do ‘grill’. Não saia sem provar o ‘Café da Amizade’, servido na ‘grolla’, uma espécie de cafeteira em madeira com quatro ‘saídas’ para beber, partilhando. A ‘grolla’ é o café do Vale d’Aosta, com grappa, açúcar, casca de limão e laranja.

Le Bistrot de l’Abbé (vineria)
Via Abbé Gorret (ao lado da igreja)
Tel: +39 01 66 94 90 60
Aberto todos os dias até às 2h30
Serve mais de 200 vinhos diferentes, que pode acompanhar com tábuas de queijos, pratos de enchidos, ‘escargots à la bourguignonne’, foie gras, salmão fumado ou fondue de chocolate. Também serve almoços: pasta caseira (18¤), bife de veado (18¤) ou polenta (10¤). Imperdível para um apreciador de vinhos. Recomendo Toretto Superiore 2003, do Vale d’Aosta (um copo: 22¤).

Informações úteis
Aluguer de material de skis:
Nicola Corradi
Via Cristallo, 2
Tel: + 39 01 66 949 267
Tmv: + 39 335 694 83 16
www.heliskicervinia.com

5 sugestões que recomendamos
- Beber um copo de vinho da região d’Aosta na vineria ‘Le bistrot de l’Abbé’, ao pé da igreja (tem 200 vinhos à escolha)
- Ir ao salão de chá Samovar beber ‘grolla’ (o café da amizade) ou vinho quente com especiarias
- Ir a Zermatt almoçar ou tomar café
- Fazer heliski (um baptismo de 1 hora para 3 pessoas custa 140¤)
- Entregar-se às delícias do spa do Hermitage (aberto das 9h30-11h30 e das 15h-20h)